terça-feira, 8 de setembro de 2009

Lightning could strike?



Estou meio desacreditada. Sempre fui apaixonada pela vida, uma libertina, sonhadora, mas de uns tempos pra cá ando bem cética, sobretudo com relação a paixões. Queria o trovão, os relâmpagos, queria que eles me acendessem outra vez, contudo parece que não sou mais capaz disso. Sinto que me tornei um maracujá de gaveta, tão presa à rotina que me desvencilhar dela é um risco muito grande. O que fazer, então? E Schopenhauer diria que só desejamos aquilo que não temos, pois quando conseguimos, perde-se a graça. Então como viver desejando o tempo todo? Preciso do trovão, mas não sei se aguento as tempestades.

4 comentários:

  1. Engraçado, este questionamento não é só seu. Todo ser humano passa por isso, mas não reflete com tanta profundidade. Há uma série de fatores que nos levam a ter este comportamento cético. São as experiências que não terminaram bem.
    Cada pessoa é de um jeito, e a cada nova experiência é preciso de um novo fôlego.

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  2. Diana, viver é passar por tempestades, se esconder delas é fugir da própria vida. Simplesmente se entregue à vida e a tudo que dela vier, sem medo (ou quem sabe, com medo. Afinal aquele frio na barriga faz parte, e é a melhor das partes).
    Aproveite enquanto está por aqui, não deixe os dias passarem sem vivê-los.

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  3. Desejar=viver. Não é uma permanente insatisfação. É a busca pelo melhor pra vc... ;-)

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  4. por isso que eu bebo, sempre vou desejar a saideira

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