segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pulsão de traição

Nunca acreditei na monogamia e acho o discurso de " você ainda não achou a pessoa certa, por isso pensa assim" uma bobagem acentuada. Porque todo mundo, caso pudesse, trairia, e, se não o faz, é devido a convenções sociais( altamente hipócritas). Não entendo a razão pela qual devo me anular para satisfazer UMA pessoa que não seja EU! Eu eu me anulo, acredite, todos os dias morro um pouquinho porque não POSSO beijar aquele carinha lindo que trabalha comigo! Tenho que ser fiel ao namorado, porque imagina só, há um nome a zelar!
Tenho uma tendência a querer ficar no ID, assim, meu SUPER EGO( aquele CHATO), faz com que meu EGO fique monótono e eu fique com esse FOGO dentre de mim, esse fogo que chamo de PULSÃO DE TRAIÇÃO.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

(N) ação cultural

" Um país se faz com homens e livros" Monteiro Lobato

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Lightning could strike?



Estou meio desacreditada. Sempre fui apaixonada pela vida, uma libertina, sonhadora, mas de uns tempos pra cá ando bem cética, sobretudo com relação a paixões. Queria o trovão, os relâmpagos, queria que eles me acendessem outra vez, contudo parece que não sou mais capaz disso. Sinto que me tornei um maracujá de gaveta, tão presa à rotina que me desvencilhar dela é um risco muito grande. O que fazer, então? E Schopenhauer diria que só desejamos aquilo que não temos, pois quando conseguimos, perde-se a graça. Então como viver desejando o tempo todo? Preciso do trovão, mas não sei se aguento as tempestades.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Na hipocrilândia...

Brasil é a hipocrilândia. Não há como negar que em um país no qual políticos corruptos governam , as pessoas se preocupam com BUNDAS (literalmente). E a coitada da professora primária que, em um momento de lazer, de prazer, sobe no palco , dança livremente é apedrejada em rede nacional. Qual o problema da dança? NENHUM, caso as pessoas soubessem separar as coisas: " Ela deve manter sua postura séria, ela leciona para crianças.". A vá, que professor não transa, não bebe, não dança, não se diverte, não mostra a bunda? Pois é. Ele não pode fazer o que bem entende FORA DO TRABALHO, porque deve honrar a moral e os bons costumes. Há algum episódio mais hipócrita que esse? Há vários, mas eu, enquanto professora que sou, preciso defender a pobre coitada. A Carla Perez, a Sheila Mello, sim, elas são superiores e podem mostar a bunda o quanto quiserem. Professor não pode, porque, afinal, ganha um salário exemplar para, além de aguentar alunos, pais, coordenadores, provas, manter-se em casa, intocável, lendo um livrinho católico.

Onde isso vai acabar? Pra professora, com certeza, não vai haver pizza, só cartão vermelho( e expulsão literal)

sábado, 15 de agosto de 2009

Desejos

Às vezes temos desejos tão inconfessáveis que temos vergonha de pensar neles. Censuramo-nos todos os dias por querermos o moralmente incorreto.Mas aqui tudo fica mais fácil, nada se torna indizível. Eu quero muitas coisas mas não tenho coragem de lutar por elas. Queria usar algumas drogas que nunca usei. Queria raspar a cabeça. Queria pular de paraquedas. Queria fazer uma viagem sem destino, sem tempo pra voltar, sem planejamento. Queria ter uma vida sem planos, agir só por impulso. Sempre quis botar tudo isso pra fora, só agora consigo. Quantas bulhufas incompreensíveis, quantas fronhas molhadas por lágrimas até eu chegar aqui.

Qual é seu desejo inconfessável?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Consertando o caos

De repente eu me dei conta de que a única forma de consertar o caos é escrever para ser lido. Já tive muitos blogs. Na verdade já tive 4 blogs.Dois deles foram falsos, com nomes falsos, dizeres falsos, sentimentos falsos. Eu os apaguei. Tirei do ar por não compactuar com mentiras. Sou uma verdade. A realidade do agora me interessa mais que conquistar pessoas. Meus conhecidos não têm esse endereço. Eu não quero que eles saibam o que eu sinto, o que eu quero.Serei aqui o que eu sou, só aqui.Perdoem-me se eu não escrever aquilo que vocês querem ouvir de mim. Sou a asa da borboleta. Não sou a borboleta.